A Contigo! teve acesso com exclusividade à participação de Alice Wegmann no videocast 'Na Palma da Mari' da CNN, onde a atriz fala sobre depressão e carreira
Estrela de Justiça 2, Senna e Rensga Hits!, Alice Wegmann tem motivos de sobra para comemorar esse momento de sua carreira, mas nem tudo foi fácil para atriz. Em 2018, ela precisou enfrentar uma batalha contra a depressão após finalizar os trabalhos com a série Onde Nascem os Fortes. A atriz relembra desse período: "Não queria ir para esse lugar de novo".
Alice Wegmann comenta sobre esse e outros assuntos em entrevista à jornalista Mari Palma, no vídeocast Na Palma da Mari, que estará nas plataformas da CNN POP, braço de entretenimento da CNN Brasil, a partir das 20h desta quinta-feira.
Além de trabalho, Alice também declara sobre sua vida pessoal, e questões de saúde mental e física. Em 2018, a atriz foi diagnosticada com depressão: "Fui arrebatada pela personagem. Quando acabou, tive uma depressão, foi difícil me desconectar dela".
"Depois disso entendi que não queria ir para esse lugar de novo. Quando saí do fundo do poço entendi que podia ir para aquele lugar sempre, e não queria. Tenho que descobrir meus prazeres, o que gosto de fazer para além do meu trabalho. Porque se não vira uma obsessão, você vive aquela vida o tempo todo. E isso não é saudável”, declara.
A respeito de seu trabalho em Senna, onde vive a primeira mulher do piloto Ayrton Senna, Alice guarda grandes lembranças: “As filmagens foram inesquecíveis, vivi uns dos melhores dias da minha vida. Fomos para Argentina, Uruguai, Irlanda do Norte e São Paulo. A gente contracenava com pessoas de países diferentes, foi um intercâmbio”, comenta.
Durante a conversa, Alice declara que passou parte de sua vida lutando contra compulsão alimentar. Ela desenvolveu o transtorno quando ainda era bem jovem e isso impactou bastante. Hoje em dia, esse é um passado longínquo na vida da atriz, mas ela enfrentou uma longa batalha.
"Com 15 anos desenvolvi transtorno alimentar. Eu tinha muita compulsão porque fazia muita dieta restritiva. E quando parei com essas dietas a minha vida melhorou 100%, porque eu me privava muito, papo de não comer arroz durante a semana", menciona.
"Eu achava que comer um brigadeiro depois do almoço era um crime. Eu não usava regata, tinha problemas com meu corpo, só há uns 4, 5 anos comecei a me aceitar. Agora penso que tenho que fazer planos para conquistar o mundo, não me preocupar se vou comer um chocolate ou um ovo”, finaliza.
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